A Jornada Mundial da Juventude
(JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 23 de julho á 28 de
julho, com o lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19),
começa a ganhar contornos. Diante desta perspectiva, o deputado Zé Maria (PT)
apresentou hoje, 06 de fevereiro, na Assembleia Legislativa do Pará
requerimento solicitando sessão especial para debater o evento.
“Trata-se de um evento mundial que
esta mobilizando toda comunidade cristã, em especial, os jovens. E, embora
religioso, com reflexo em todos os segmentos da sociedade, com destaque para o
setor de turismo. No pará, há um intenso debate preparatório sobre o tema, que
tem mobilizado várias igrejas. E por isso, entendo como fundamental que seja
debatido nesta Casa, com a presença de todos os atores envolvidos, desde o
governos Federal e Estadual, como representantes da Arquidiocese de Belém e
demais Dioceses e Prelazias do Regional Norte II da CNBB, além é claro da
sociedade civil”, argumenta o parlamentar.
Católicos
A Jornada foi criada pelo Papa João
Paulo II, em 1985, e consiste numa reunião de milhões de pessoas católicas,
sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade
escolhida para celebrar a grande jornada em que participam pessoas do mundo
inteiro. Nos anos intermédios, as Jornadas são vividas localmente, no Domingo
de Ramos, pelas dioceses ao redor do mundo. Para cada Jornada, o Papa sugere um
tema.
Durante a JMJ, acontecem eventos
como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras, partilhas e
shows. Tudo isso em diversas línguas. Em sua última edição ocorrida em Madrid,
em 2011, reuniu cerca de três milhões de jovens. Apesar de ser proposta pela
Igreja Católica, é um convite a todos os jovens do mundo. Para o então papa,
João Paulo II, “… A esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com
valores, responsável e, acima de tudo, voltada para Deus e para o próximo”.
Um dos símbolos da jornada é uma
cruz de 3,8 metros de madeira, que foi construída e colocada como símbolo da fé
católica. A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo,
Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos
Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a
levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.
O evento será organizado em forma de
várias comissões, a comissão de cultura pretende ter 27 palcos, um para cada
estado. Para “mostrar o máximo possível da expressão cultural do Brasil”,
destacou cônego Marcos William Bernardo, responsável pelo setor.
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