terça-feira, 10 de abril de 2012

Da tribuna, Zé Maria parabeniza Juruti


Zé Maria aproveitou o tempo na tribuna da Assembleia Legislativa para lembrar o aniversário de 129 anos de fundação do município de Juruti, no Oeste do Pará, comemorado no último dia 09 de abril. A localidade foi o berço do parlamentar que iniciou ali sua carreira política trabalhando como liderança nos movimentos de trabalhadores rurais. Alias, coincidentemente, a data é motivo para outras alegrias na vida do deputado. É neste dia também que ele comemora seu natalício e o aniversário de sua esposa, Lenita Sousa. “Sou grato por ter sido acolhido naquela terra no ato do meu nascimento. Neste pedaço de chão tive e ainda tenho muitas alegrias”, disse emocionado.
O município começou como uma aldeia de índios Mundurucus, fundada em 1818 e sujeita à direção de um missionário com poderes paroquiais. Com a criação das três comarcas do Grão-Pará, Baixo-Amazonas e Alto-amazonas, na sessão de 10 a 17 de maio de 1833 do conselho Imperial, ficou definitivamente estabelecido o limite ocidental da freguesia de N. S.ª da Saúde de Juruti na serra de Parintins, limite que é o reconhecido por efeito de jurisdição, até os dias atuais, com os Estados do Pará e Amazonas.
Em 1859, a Lei provincial do Pará transferiu a sede da freguesia de Juruti para a margem do rio Amazonas e marcou o novo outeiro de Maracá-Açu como seu limite com Óbidos. A Lei provincial do Amazonas, que marcou os limites das freguesias da Província, referindo-se a Vila Bela da Imperatriz, indica novamente e com um pleno conhecimento de jurisdição, a serra de Parintins, a confirmar com Juruti.
Com a lei provincial do Pará n.° 530, de 23 de setembro de 1867, que criou a comarca de Óbidos, o distrito de Juruti ficou incluído, como dependência de Faro, na jurisdição da nova comarca. Atualmente Juruti tem destaque nacional e internacional no setor de mineração. A Mina de Juruti está localizada no Oeste do Estado do Pará, no coração da Amazônia.
Juruti é um antigo município, com 125 anos e cerca de 34 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2007, dos quais 60% residem nas 150 comunidades rurais que predominam na região. Tradicionalmente, sua economia está baseada no cultivo da mandioca, pesca, pecuária, e demais tipos de extrativismo. Com uma reserva com potencial de cerca de 700 milhões de toneladas métricas, Juruti possui um dos maiores depósitos de bauxita de alta qualidade do mundo, necessários para atender à crescente demanda e que também possibilitou a expansão da refinaria da Alumar-Consórcio de Alumínio do Maranhão em São Luís-MA. A produção inicial da Mina de Juruti foi planejada para atingir 2,6 milhões de toneladas métricas por ano.
O projeto teve origem em 2000, quando a Alcoa adquiriu a Reynolds Metals e iniciou a prospecção mineral nos platôs Capiranga, Guaraná e Mauari. Ao se optar pelo investimento, foram elaborados Estudos de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Em Agosto de 2005 foram concedidas as Licenças Prévia e de Instalação, e em Junho de 2006, tiveram início as atividades de construção do empreendimento. Já em 13 de Dezembro de 2007, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará concedeu a renovação das Licenças de Instalação de todas as estruturas da Mina de Juruti, abrangendo terminal portuário, rodovia e ferrovia, bem como infraestrutura para lavra e beneficiamento do minério de bauxita. A chancela do órgão ambiental confirma que a instalação do empreendimento obedece rigorosamente aos parâmetros legais, até superando-os, tendo como referência os elevados padrões da Companhia.

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